segunda-feira, 14 de julho de 2014

Segundas de primeira!



Com o passar do tempo entendemos que não vale à pena insistir em certas coisas, em algumas amizades, num mesmo lugar.
Talvez num momento qualquer da vida percamos a medida entre o cultivar e o insistir.
Sei que uma tarde de sol suave opera milagres num coração entristecido. Um passarinho contando longe nos devolve a medida da saudade e do amor próprio.
E que é sempre bom demais poder contar com os  amigos, com a família. Melhor ainda é dividir uma tarde de sol suave e morno com quem amamos.
Hoje, como todos os dias, eles estavam comigo, olhando, sentindo o sol e iluminando meus cantos.


domingo, 8 de junho de 2014

Domingo sendo dia de descanso. A chuva cantando o sono e a preguicinha.
A semana foi metódica, chata, e olha, faltou tempo, e como faltou. Resultado?
Nível de energia baixíssimo.
Um tempinho na frente do computador, um filminho, um bolinho com café. Um banho demorado e perfumado, um trato na cabeleira, nas unhas.
Nada melhor pra energizar, alegrar.
Separar um bom livro, trocar a roupa da cama (esqueci de trocar durante a semana) e saber que depois que o bolo ficar pronto, é pra lá que eu vou.
Enquanto isso Garimpando e guardando ideias pra dar uma energizada no ninho também.
Nessa época do ano isso é super importante. Cultivar o aconchego na casa da gente.



Novas e coloridas fronhas  e almofadas para o quarto da M. Ela, como toda menina, adora corações e quer vê-los em tudo!


Frescurinhas e detalhes fofos pra cozinha que está em plena reforma!



Almofadas quentinhas pra fugir dos cachecóis nesse inverno! Quem gosta de tricotar mas não tricota quase nada feito eu vai entender do que estou falando.


E tapetes, práticos e super laváveis feito esses de fio.


Esse é um dos meus projetos preferidos. Achei num blog da Noruega, ou da Suíça, não lembro exatamente de onde, só sei que adorei a ideia. Alegria pura para as estações mais frias do ano!



E o relógio fofo, de botão e bastidor, um mimo, um sonho, coisa de casinha de boneca!



Impossível não energizar com tanta coisa linda por fazer!

Vou tirar o bolo do forno, tomar um cafézinho e correr pra caminha cheirosa e pro meu



Beijos, boa semana, e paz!

domingo, 25 de maio de 2014

   Eu preciso de amor para seguir adiante.
 
 
   As companhias mal-humoradas e reclamonas me sugam as energias, o ânimo.  Preciso mesmo de bom dia com beijo, de olhares sorridentes ao decorrer do dia.  Preciso de novidades, surpresas, cumplicidade. Acho que todo mundo é um pouco assim também. Mesmo os que amanhecem de mau humor, ou tem tendencia ao pessimismo, uma hora ou outra precisam sentir-se amados.
 
   Não sei se ocorre com vocês também, essas fases em que nada nos dá prazer verdadeiro e tudo parece ser uma enorme montanha de obrigações. Pior, a tentativa infundada de explicar o desânimo a si mesma, de comprovar por a + b que não existem motivos reais para tais.

   Como explicar e aceitar que as vezes estamos mesmo desanimados, mesmo tendo filhos maravilhosos, e talento, e boas oportunidades? Como?

   Estou assim, na tal sinuca de bico da vida. Sem energia alguma. A chuva, o frio, esses dias sem compromisso, de filhos em casa o tempo todo, acabaram contribuindo pra essa sensação danada de tudo por fazer e nada por conseguir.
 
   Então dei-me conta que tornei-me uma reclamona de 1ª !!! Sacudindo os pensamentos, em 3, 2, 1, agora!

   Aproveitar o que há de bom na vida, nas coisas... Admirar, observar, e então quando o energia voltar transformar!

   Uma bela semana a todos nós!


quarta-feira, 21 de maio de 2014

Um dia incomum.

   Um dia incomum, dia de ouvir agradecimentos. Um simples muito obrigado, melhora consideravelmente nosso dia, nosso humor!



   Palavras simples com significado imenso, as palavras de gratidão tornam qualquer um mais receptivo, qualquer grande obstáculo transponível e qualquer olhar mais brilhante.
   Que bom, que ainda existem pessoas cordiais e gratas nesse mundo, que pena apenas, que atos assim são cada vez mais raros, tornam nosso dia incomum, quando, deveriam ser tão comuns a ponto de serem espontâneos e naturais.
   Penso que gestos e atos de gratidão crescem junto conosco, são em parte herança de nossos pais, e alegria de viver.
   E que delicia é além de ouvir um muito obrigado por seu trabalho, por seu esforço, ouvir as palmas da vizinha no portão. Gente! Eu tenho uma vizinha que é fofa por demais, ela me presenteia com lindos e frescos ovos caipiras. E vamos combinar, ovo caipira, mas assim, caipira de verdade, com a galinhada toda solta, pastando, ciscando é tudo de bom. 
   Ovos caipira minha gente! A vizinha não usa nem milho, porque recentemente descobriu, por minha causa que quase todo o milho vendido no Brasil é transgênico. Mais que fofa, hoje me trouxe ovos e almeirão.  Amo saladinha amarga. 
   Enquanto isso fico sonhando... Passar um tempo maior em Guaraqueçaba.


   Ideia pra ter um galinheiro compacto aqui em casa também.



   Enquanto isso só posso mesmo agradecer, compartilhar e preparar um bolo pra dona C. Um rocambole, quem sabe?  O amanhã é que vai dizer!

   Um muito obrigada a vocês que visitam esse blog bebê.  ♥ 
    Fiquem com Deus!


sexta-feira, 16 de maio de 2014

domingo, 20 de abril de 2014

Intuição.




Minha intuição não falha, é certa. Nem sei se é intuição mesmo, ou algum outro tipo de atividade cerebral, sei que posso farejar a tempestade se armando, parece que posso ouvir, como ondas os ditos alheios. É assim: o corpo dói,  o pensamento fica suspenso num descompasso, e não consigo me movimentar com harmonia. Pequenas coisas vão se juntando, palavras soltas capturadas na atmosfera, uma fome crescente de respostas pras perguntas que aparecem quentes e borbulhantes.
Então a coisa toda explode, e tudo o que me resta fazer é respirar, apenas respirar.
E sempre vai ser assim, com sensibilidade ou não, o que nos resta é respirar. Constância é uma palavra que rima com respiração. De repente quero saber se a lua respira, se ela pressente, se é pega de surpresa, e como se mantém sereníssima, mesmo que aparentemente.
De repente meus opostos param e detonam o caminho percorrido, ao menos tenho essa vantagem, em segundos detono o que passou, salvo uma ou duas coisas que precisam de um pouco mais de tempo pra virar aprendizado, a maioria das coisas é um prédio velho pronto pra ser implodido ou um velho barco a ser incendiado.

Nos destroços sempre sobram espinhos e uma ou outra flor. Isso basta pra continuar, respirar, e sentir o conhecido perfume no ar.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Abril.

Abril começa doce, doce é Abril!
Abril começa limpo, cheio de planos novinhos em folha, trabalhinhos novos, cursos novos, amigos novos.
Abril começa com a M. a mudar de professora. Não sei porque mas tenho mais fé nessa que vai entrar, qualquer coisa no olhar dela, nos modos, na forma de tratar os alunos.
Abril começa a trazer frescurinhas, casaquinhos, enfeites, decorar a casa para a páscoa.  Faltam tão poucos dias e mal comecei, mal sei o que fazer para receber com mimos esse tempo que alegra tanto meus pequenos.
Abril começa com nascimento na família. Com a certeza de rever alguns primos queridos, e de festejar a vida.
Abril começa se apaixonando pela beleza, e pelo trabalho duro enfeitado da ternura do bem fazer.
Abril é o mês de olhar a planta da paciência despontando da terra, falta pouco, falta muito pouco.
Abril, vem chegando com o equilíbrio, com o que é agradável.

Abril de "Aprus", nome etrusco de Vênus, deusa do amor e da paixão.


Ando feliz, concentrada, disposta e isso já é muito. Não tão concentrada assim. É uma bela recompensa depois de tantas barreiras.


As coisas bonitas saltam-me aos olhos.


As delicadezas, os caprichos...



Quanta alegria podemos proporcionar ao outro apenas tendo cuidado e atenção?



Quanto de nós mesmos colocamos no nosso trabalho?


Fico feliz com cada mimo  que recebo, com cada atenção que me é dirigida.  É uma lindeza agradar e sentir-se agradado.



Acho fantástico o sentimento de gratidão!

Faltam apenas algumas horinhas para respirar Abril na varanda! 

quarta-feira, 5 de março de 2014

Março, filhos, mães, mulheres, mundo.



E Março vem vindo, quieto, quase nem notei o carnaval. Hoje, depois de dias off para o mundo é que assisti o noticiário, e como sempre me arrependi.
O meu filho, aos 8 anos quer discutir as noticias, quer explicações para a maldade do mundo, pra inconformidade do povo, e sempre que ouve falar em morte relembra as perdas que teve, o bisvovô tão querido principalmente. E então, como mãe, paro pra pensar que as grandes revoluções começam em cabecinhas como a dele, como a dos seus filhos, como a de todas as crianças nesse mundo. Criar um ser humano com pensamentos saudáveis e dignos, contribuir positivamente para seu crescer, para sua independência, sem deixar de lado suas particularidades e suas emoções. Conduzi-los para o autoconhecimento, a fim de fazê-los sentir-se seguros com relação a suas emoções, para então digerir o mundo em que vivemos.

Sim, DIGERIR. Não é tarefa fácil digerir o mundo, seus milhões e milhões de bytes de informação e modismos, seus conflitos e suas cercas de proteção. Não é tarefa fácil para nós que somos adultos, tanto mais para crianças.

Eles se saem bem, confesso, A  N. sempre me surpreende do alto dos seus 7 anos com constatações de tirar o folego e um jeito engraçado de ver o mundo e o C. traz sempre um cuidado, um carinho a mais.
Mas ainda assim me preocupo, procuro levá-los a vários pontos de vista, a todas as situações possíveis e a convivência com variadas personalidades.
O que não é nada fácil  enquanto são esponjas... tampouco quero que sejam peneiras, tenho a sensação que a malha da peneira nada mais é que preconceito.

Quero-os humanos, quero ser um décimo do que minha foi pra mim.
Não, ela não mostrou-me o mundo como tento fazer com eles, nem me apresentou a muitas pessoas com o objetivo de me ensinar a conviver, nem conversou sobre tudo sem preconceitos e julgamentos, mas ela foi um mundo, um vasto mundo, como são todas as mulheres, demorei um pouco a perceber-lhe, como em geral acontece com todas as pessoas, mas assim que tornei-me mãe compreendi que ela é nada mais  que imensa em força, inteligência e capacidade de renovação.

Não há como fugir, nem quero, sempre que penso em meus filhos, penso em minha mãe!
E de certa forma compreendo que não preciso de muito, que a maior lição que posso ensinar-lhes a fim de mantê-los seguros e torná-los preparados é meu exemplo.
Nada será mais útil, nada será mais lembrado e consultado do que as atitudes de uma mãe, de um pai.
Todos os meus esforços para criar humanos de bem se perderão se não vierem acompanhados de bons exemplos e de sincronia entre falar e agir.


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Uma bolsa para 100 talheres e a vida em ondas gigantes.

Sim, minhas amigas, vocês leram bem, ondas gigantes, numa praia forradinha de corais e pedras pontudas, que exigem coragem, mas sobretudo equilíbrio.
Nessas horas eu preferia mesmo estar surfando ondas gigantescas em Pipeline, um antigo sonho adolescente. Preferir não significa fazer, o que faço mesmo por aqui é apaziguar ânimos, procurar brechas, manter o jardim e as coisas funcionando, pode-se dizer que é um surfar nas emoções.

Um quase nada, tudo a ver com essa "petite explosion" vem logo mais: essa bolsa (se não me engano é da Gap) pra 100 talheres, ou 100 looks, como vocês preferirem e mais 10 looks pretendentes ao coração da bolsita.
Eu quero uma assim pra chamar de minha linda! ♥

Depois dos dois ultimos caldos esqueci muita coisa, outras ficaram confusas, as fotos a seguir são de uma marca inglesa, acho, não tenho certeza. quem souber, avise-me.



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Não são lindos, básicos e cool ao mesmo tempo?