segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Mensagem pra você







Conversando com uma prima-amiga que pareceu-me bastante insatisfeita com o rumo que sua vida vai tomando, ou com a falta de rumo, percebi questionamentos que já foram meus.
Pudera, vi a rapariga nascer. Sonhava niná-la, andar de mãos dadas... Na medida do possível isso tudo aconteceu, afinal eu também ainda era uma criança. Uma vez quase a derrubei, guardei segredo até dia desses. Fui contar o ocorrido, na frente da minha filha, contar das semelhanças de sentimentos  em ser mãe de fato e em sonhar ser mãe, e em vez de uma boneca, ter no colo a priminha recém nascida. ♥.
Quando escolheram seu nome, eu logo fui arranjando um apelido, a mãe dela, minha tia, e o pai, disseram-me que era de mau gosto apelidar, que a pequena não teria apelidos.
Que coceira gostosa do " eu disse" sinto, quando hoje, vejo seus pais e amigos a chamando adivinhem pelo qual apelido? Esse mesmo, minha forma carinhosa e tão infantil de querer bem.

E que volta no tempo a imagem dela querendo o mundo, e que fio é esse que liga sentimentos?

A essa minha prima, amiga, que parece-me tão cercada de incertezas,  mas  tão cheia de sonhos, só posso dizer que continue a tê-los, e que mesmo que momentaneamente exista alguma barreira (que será ultrapassada com certeza), ou amarras, ou dúvidas, ou medo, ou qualquer coisa dessas que nos fazem ir com calma, continue a duvidar, a questionar e a sonhar.
Continue, respire, "just breathe", e continue de onde está, sempre procurando superar a si mesma, que é afinal nosso grande desafio, o motivo da nossa jornada.
Continue, e se saber que estou aqui e estou a disposição for de alguma valia, fique sabendo, que pode contar comigo sempre.

Amo-te! ♥.




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